 |
| Fabiano comemora o quarto gol do Internacional, o seu segundo na partida. |
O dia 24 de agosto passaria, a partir de 1997, a reservar um lugar especial na história do Sport Club Internacional. A data, atípica na disputada rivalidade Gre-Nal, é conhecida por consagrar um personagem em meio ao período de "vacas magras" que o clube enfrentava: Fabiano Souza. Para os eufóricos torcedores colorados presentes no Estádio Olímpico naquela ocasião, "Uh, Fabiano!".
A década de 1990 não traz as melhores recordações para o centenário time da Padre Cacique. O sucesso do maior rival, ao mesmo tempo, resplandecia o momento, distante daquele vivenciado pelo Inter nos anos 70.
As conquistas, de diferentes formas, vieram - mas foram poucas. Uma das mais expressivas foi na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 1997. O Internacional era líder e estava invicto na competição. A confiança era tanta que não parecia se abalar à véspera de um Gre-Nal fora de casa, o 355. O Grêmio, seu adversário, era o atual campeão da Copa do Brasil, mas frequentava a zona do rebaixamento com 10 pontos em 9 jogos.
As conquistas, de diferentes formas, vieram - mas foram poucas. Uma das mais expressivas foi na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 1997. O Internacional era líder e estava invicto na competição. A confiança era tanta que não parecia se abalar à véspera de um Gre-Nal fora de casa, o 355. O Grêmio, seu adversário, era o atual campeão da Copa do Brasil, mas frequentava a zona do rebaixamento com 10 pontos em 9 jogos.
- Apesar do Inter, naquela época, estar liderando o Campeonato Brasileiro, nós sabíamos que o clássico seria muito difícil por toda a rivalidade existente. Digamos que foi um jogo atípico, mas que soubemos aproveitar o bom momento - lembra Luciano Almeida, lateral esquerdo da equipe, treinada por Celso Roth.
Antes mesmo do duelo começar a ferver, Christian abre o placar para o Inter em cruzamento do paraguaio Enciso pelo corredor direito. A expulsão do centroavante colorado, minutos depois, em lance com o gremista Otacílio - também advertido com o cartão vermelho -, abriu espaço para o camisa 7, Fabiano Souza, brilhar. Aos 33 minutos da primeira etapa, ele faz bela jogada pela esquerda e toca para Sandoval ampliar.
No segundo tempo, o Inter continuou fulminante - e Fabiano, afiado. O relógio apontava 17 minutos quando o atacante, caído na ponta e sem ângulo, buscou Marcelo Rosa, que tentou o chute, sem sucesso. A bola, porém, respinga para Fabiano marcar o terceiro.
Àquela altura, o Grêmio estava destroçado em seu território. mas o Colorado sobrava. A bela performance de Fabiano lhe presenteou com um belo gol aos 21 minutos. Após receber um lançamento, o jogador teve espaço para uma finalização colocada, sem chances ao goleiro Murilo: 4 a 0.
O Tricolor ainda descontou com Sérgio Manoel, mas o Inter, faminto, queria mais. Como o Rolo Compressor que marcou a década de 1940, o lateral-esquerdo Luciano Almeida disparou pelo corredor para servir Marcelo Rosa. Era o quinto gol do equipe alvi-rubra em 83 minutos. Nos acréscimos, o Grêmio diminuiu de novo, dessa vez com Gilmar. No entanto, a reação era insuficiente para ofuscar a festa da torcida visitante. O triunfo foi fundamental para isolar o Inter ainda mais na primeira colocação do torneio nacional.
Àquela altura, o Grêmio estava destroçado em seu território. mas o Colorado sobrava. A bela performance de Fabiano lhe presenteou com um belo gol aos 21 minutos. Após receber um lançamento, o jogador teve espaço para uma finalização colocada, sem chances ao goleiro Murilo: 4 a 0.
O Tricolor ainda descontou com Sérgio Manoel, mas o Inter, faminto, queria mais. Como o Rolo Compressor que marcou a década de 1940, o lateral-esquerdo Luciano Almeida disparou pelo corredor para servir Marcelo Rosa. Era o quinto gol do equipe alvi-rubra em 83 minutos. Nos acréscimos, o Grêmio diminuiu de novo, dessa vez com Gilmar. No entanto, a reação era insuficiente para ofuscar a festa da torcida visitante. O triunfo foi fundamental para isolar o Inter ainda mais na primeira colocação do torneio nacional.
 |
| André, Régis, Marcão, Anderson e Luciano Almeida Enciso, Christian, Fernando, Arílson, Fabiano e Sandoval. |
É impossível não ligar o nome de Fabiano ao histórico placar. Porém, você já imaginou aquela partida sem a presença do avante? Luciano Almeida conta ao Blog Futebolês que, por muito pouco, o avante não ficou literalmente pelo caminho.
- Me lembro que na sexta-feira, dois dias antes do jogo, o Fabiano saiu do treino como dúvida. No domingo, nós estávamos saindo a caminho do Olímpico, quando notamos que o Fabiano não se encontrava no ônibus. Quando olhamos pela janela, ele estava correndo pelo pátio do Beira-Rio, atrás do ônibus.
Aos 40 anos, Luciano, que encerrou a sua carreira pelo América-RJ, em 2010, não arrisca palpites para o clássico 407, que será realizado na Arena, às 18h30. Contudo, espera um grande confronto.
- Não tenho um palpite de quem deve ganhar. Só sei que será mais um grande clássico, como os outros: muita rivalidade e jogo de muita marcação. Espero que as duas equipes façam um belo jogo para os torcedores que estiverem presentes - completou.