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Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS |
Pode a perda de recursos se tornar benéfica? Ao Inter, sim. Após concretizar a venda de Nilmar para o Al Nasr, dos Emirados Árabes, o Clube do Povo colocará fim a uma dor de cabeça que desalinha a sua equipe desde o início da temporada.
Acomodar Nilmar e Lisandro López acabou se tornando um desafio perturbador. Para isso, Aguirre abdicou da formação que vinha dando certo, a fim de fornecer espaço aos avantes.
O argentino - um belo "camisa 9" - passou a sumir, cá entre nós, quando foi orientado a atuar pelos corredores do campo. Tudo isso para dar espaço ao oscilado e lampejado Nilmar, que nunca tornou a relação custo-benefício, dentro de campo, vantajosa ao clube - cerca de R$ 800 mil mensais, entre salário e direitos de imagem.
Além do mais, por causa da negociação, o Inter sairá com aproximadamente R$ 11 milhões nos bolsos. Tal valor poderá ser útil para abater a dívida que possui com o atleta.
O próximo da fila deverá ser Aránguiz. Há de se lembrar que o Inter investiu pesado no setor ao contratar Anderson. O lateral-esquerdo Geferson é outro com o nome constantemente ligado ao futebol do exterior. A suposta proposta de R$ 18,6 milhões é para não se pensar duas vezes.
No treino desta sexta, sem a presença de D'Alessandro, Alex atuou entre os titulares. O Inter que se encaminha para o confronto com a Chapecoense, domingo, no Beira-Rio, é formado por Alisson; William, Juan, Réver e Ernando; Rodrigo Dourado, Anderson, D'Alessandro (Alex), Sasha e Valdívia; Lisandro López. Um belo time para a sequência do ano. Destaque para a parte ofensiva, que contará com o retorno de Sasha e Valdívia juntos. A dupla é dona de uma parcela significativa da revolução feita na característica de jogo do time.
Aguirre precisou perder Nilmar para se conscientizar do time ideal. Uma pena.
Aguirre precisou perder Nilmar para se conscientizar do time ideal. Uma pena.