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Chicão com a camisa do Operário. Reprodução/Facebook |
- Sempre fui muito de arriscar a gol, principalmente de longa distância. Fui coroado em acertar aquele belo chute contra o Internacional - conta Chicão.
Cinco anos se passaram e eu, Leonardo Ozório, convidei o jogador para futebolar. Aos 29 anos, o volante segue integrado em grandes planejamentos. Entre os assuntos abordados, recordamos momentos de sua carreira e seus objetivos no clube presente.
Oriundo de Cáceres, Mato Grosso, Chicão iniciou a sua trajetória profissional pela equipe de futebol local, o Cacerense Esporte Clube, a convite do presidente, logo após disputar um campeonato de juniores em São Paulo. Em 2007, atuando como zagueiro, venceu o Campeonato Mato-Grossense de Futebol.
Seus primeiros passos na região sul do país, onde se consagraria, foram dados em 2008, ao assinar contrato com o Brasil de Pelotas. Seu grande momento, no entanto, ocorreu em 2010, com a camisa do Novo Hamburgo. Na ocasião, marcou um golaço (vídeo) no ângulo do adversário que viria a ser campeão da Copa Libertadores da América. Além de premiar sua elogiada performance no Gauchão, o gol foi crucial na classificação do seu time. Ao lembrar do lance, Chicão ressalta o efeito dele em sua carreira.
- Em primeiro momento, não tive a noção de que aquele gol mudaria muita coisa na minha carreira. Depois do jogo, recebi muitas ligações que me parabenizavam. Devido àquele gol e àquele bom campeonato, muitas portas em outros clubes foram abertas para mim.
Chicão ainda passou por equipes como Criciúma, Novo Hamburgo - em três oportunidades -, Luverdense, Vila Aurora e Chapecoense, antes de disputar, novamente, a final do primeiro turno, desta vez nomeada de Taça Piratini. Foi com o São Luiz, de Ijuí, em 2013. Apesar da derrota para o Internacional, sua equipe consagrou-se campeã do interior. Em maio de 2014, regressou ao Novo Hamburgo pela quinta vez, alcançando a marca de 100 partidas pelo clube, contra o JMalucelli, pela Copa do Brasil.
Chicão ainda passou por equipes como Criciúma, Novo Hamburgo - em três oportunidades -, Luverdense, Vila Aurora e Chapecoense, antes de disputar, novamente, a final do primeiro turno, desta vez nomeada de Taça Piratini. Foi com o São Luiz, de Ijuí, em 2013. Apesar da derrota para o Internacional, sua equipe consagrou-se campeã do interior. Em maio de 2014, regressou ao Novo Hamburgo pela quinta vez, alcançando a marca de 100 partidas pelo clube, contra o JMalucelli, pela Copa do Brasil.
Atualmente, está no Operário Ferroviário, onde fez história. Em maio de 2015, Chicão capitaneou a inapagável geração alvi-negra que conquistou o Campeonato Paranaense. O triunfo sobre o Coritiba, no Couto Pereira, foi o primeiro estadual do clube. Para Chicão, uma bonita e eterna recordação.
- Fico muito feliz em entrar para a história do clube como o primeiro capitão a levantar a taça de campeão paranaense. A ficha demorou a cair, por tudo que esse título representa ao Operário. Hoje, estou gravado para sempre nele e na cidade de Ponta Grossa.
- Fico muito feliz em entrar para a história do clube como o primeiro capitão a levantar a taça de campeão paranaense. A ficha demorou a cair, por tudo que esse título representa ao Operário. Hoje, estou gravado para sempre nele e na cidade de Ponta Grossa.
Os feitos construídos na "Princesa dos Campos" - como é conhecido o município de Ponta Grossa -, já rendeu a Chicão o reconhecimento e a admiração do cidadão ponta-grossense e do seguidor do Operário. Para Jean Martins, diretor da Associação Avante Fantasma, Chicão preenche, com seus atributos, o que a torcida espera.
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Jean (esq) posa ao lado de Chicão. Reprodução/Facebook |
Dois meses se passaram desde o memorável episódio, e Chicão já trabalha visando outra meta: levar o Operário à terceira divisão do futebol nacional. Mesmo reconhecendo a qualidade dos adversários e a dificuldade da Série D, o jogador crê na força de sua equipe, que manteve mais da metade dos atletas campeões paranaenses.
- Minhas expectativa é a melhor possível. Mantivemos uma boa base do estadual e o objetivo é colocar o Operário na Série C. Vai ser bem difícil e complicado, mas nós temos uma confiança elevada devido ao título do Campeonato Paranaense. Claro, com muito trabalho e com respeito aos adversários, chegaremos lá.
O desafio, todavia, não é inédito em sua carreira. Nas duas últimas edições da quarta divisão, Chicão participou de dois acessos. O primeiro sob o verde e o branco do Juventude, de Caxias do Sul. O segundo, por sua vez, com o rubro-negro Brasil de Pelotas. Ele acredita que essas experiências serão fundamentais para a competição dessa temporada.
- Tive essa oportunidade de conseguir dois acessos consecutivos por equipes diferentes e sei das dificuldades dessa competição. Tento passar para os meus companheiros essa experiência. Se trata, de fato, de uma competição bastante difícil. Muitas vezes, a concentração e os detalhes decidem uma partida. Nós estamos nos preparando muito para isso - revela Chicão.
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Chicão: capitão e campeão do Paraná.
Reprodução/Facebook |
- Tenho essa facilidade de me adaptar rapidamente a uma função dada. Me considero um jogador multifuncional. E isso é bom para mim. Muitos treinadores gostam de jogadores com essas características. Tento sempre fazer o meu melhor, independente da posição, para poder ajudar.
A última temática de nosso descontraído bate-papo foi sobre algo constantemente levantado em discussões futebolísticas: os promissores técnicos do futebol brasileiros. Nos últimos três anos, Chicão trabalhou com dois deles: Lisca, Rogério Zimmermann, e atualmente trabalha com outro: Itamar Schülle. Para o capitão do Operário, se tratam de nomes com muito potencial.
- São os melhores treinadores com quem já trabalhei. Com eles, consegui conquistar, respectivamente, acessos e título. São profissionais com uma visão inovadora de futebol e que merecem oportunidades ainda maiores dentro do futebol brasileiro - concluiu.
Chicão está presente nas redes sociais. Para acompanhar um pouco mais o seu trabalho, curta a página do jogador no Facebook.